Injeção semestral para prevenção do HIV é aprovada nos Estados Unidos.
- Marlon Ferreira da Silva

- 19 de jun.
- 2 min de leitura

A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de remédios nos Estados Unidos, aprovou nessa quarta-feira (18/6) o tratamento com injeções semestrais para a prevenção do HIV.
Desenvolvido pela Gilead Sciences, o Yeztugo, que usa o princípio ativo lenacapavir, teve eficácia de prevenção superior a 99,9% nos participantes que receberam o medicamento dentro dos ensaios clínicos.
O que é o HIV e sua diferença para a aids?
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um microrganismo que ataca o sistema imunológico. Quando não é tratado, ele pode evoluir para a aids (síndrome da imunodeficiência adquirida), que representa o estágio mais avançado da infecção pelo HIV.
Embora não exista a cura para a aids, o tratamento antirretroviral pode controlar a infecção, permitindo que pessoas vivendo com HIV tenham uma vida longa e saudável.
O tratamento correto pode fazer com que o paciente atinja a carga viral indetectável para o HIV, ou seja, tão baixa que não pode ser detectada por testes padrão. Nesse caso, a pessoa também não transmite o vírus.
O HIV é transmitido principalmente através de fluidos corporais específicos, durante o sexo sem proteção, compartilhamento de seringas
O HIV é transmitido principalmente através de fluidos corporais específicos, durante o sexo sem proteção, compartilhamento de seringas e de mãe para filho durante o parto, quando não for bem assistido.
Beijos, suor, ou qualquer outra forma de contato íntimo, incluindo o sexo feito com preservativo, não transmite o HIV.
O SUS disponibiliza testes rápidos para o HIV e também o tratamento preventivo com a profilaxia pré-exposição (PrEP), com o uso de um remédio diário. Procure um serviço de saúde e informe-se para saber se você tem indicação para PrEP.
A injeção semestral aprovada nos EUA é indicada para adolescentes e adultos sexualmente ativos. O método representa uma nova abordagem na luta contra o vírus, que há décadas desafia a saúde pública global por sua resistência à possibilidade de cura total.
O lenacapavir funciona como um inibidor do capsídeo, parte estrutural do vírus. Sem ele, o microrganismo perde as armaduras e encontra maior dificuldade para se replicar.





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